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Blockchain as a Service: como escalar negócios com segurança e agilidade

Blockchain as a Service: como escalar negócios com segurança e agilidade

23 ottobre 2025

Blockchain as a Service: como escalar negócios com segurança e agilidade

No mundo digital cada vez mais conectado, empresas buscam inovação, eficiência e novas formas de monetizar ativos e serviços. Uma das tecnologias que mais promete transformar setores inteiros é o Blockchain as a Service. Neste artigo, vamos destrinchar o que é Blockchain as a Service, como funciona, seus benefícios e desafios, exemplos práticos, regulatório no Brasil, e como a Azify se diferencia nesse mercado para que empresas consigam escalar com segurança e agilidade.

O que é Blockchain as a Service? Conceito e definição

Blockchain as a Service é um modelo de serviço no qual uma empresa ou provedor terceiriza a infraestrutura, a manutenção e muitos dos componentes operacionais do blockchain para um cliente que quer usar funcionalidades de blockchain (registro distribuído, contratos inteligentes, identidade digital, tokenização etc.), sem precisar construir toda a infraestrutura do zero.

É semelhante, conceitualmente, ao modelo SaaS (Software as a Service): ao invés de instalar, gerenciar servidores, nós (nodes), cuidar de atualizações, segurança, etc., o cliente usa uma interface, APIs, dashboards oferecidos pelo provedor de Blockchain as a Service. O provedor cuida de:

  • infra como nós de blockchain, rede, replicação, consenso ou permissões (em blockchains permissionadas, por exemplo)

  • segurança, auditoria, criptografia, chave privada ou gerência de chaves

  • escalabilidade, disponibilidade, backup, atualizações

  • capacidade de integração com sistemas legados, com outras APIs, com módulos financeiros ou de compliance

Essa abordagem permite que empresas inovadoras usem blockchain para resolver problemas ou construir novos produtos, focando em sua proposta de valor, em vez de gastar muitos recursos em infraestrutura técnica.



Diferença entre Blockchain as a Service e modelos tradicionais de uso do blockchain

Para entender melhor, vale comparar Blockchain as a Service com outras formas de usar blockchain:

Modelo

O que a empresa precisa construir / manter

Tempo / custo de implantação

Complexidade técnica

Escalabilidade / manutenção




Infraestrutura própria

Infraestrutura de nós (nodes), configuração de consenso, rede, segurança, monitoramento, manutenção

Alto custo inicial e tempo, necessidade de especialistas

Elevada — demanda conhecimento em redes distribuídas, criptografia, smart contracts etc.

Manutenção contínua, atualizações, escalabilidade pode gerar gargalos





Redes públicas / open source

Utilizar blockchains existentes públicos ou permissionadas (ex: Ethereum, Hyperledger, etc.), mas ainda assim configurar contratos, lidar com taxas, segurança, variabilidade

Menos custo inicial do que infraestrutura própria, mas tempo e risco de taxas / performance, dependência de terceiros

Médio-alto — contratos inteligentes, gas (transações), integração etc.

Pode sofrer com congestionamentos, custos variáveis, vulnerabilidades externas




Blockchain as a Service

Infraestrutura terceirizada, APIs, componentes plugáveis, gestão de segurança pelo provedor

Menor custo inicial, tempo de lançamento muito mais rápido

A empresa precisa focar em produto, integração, segurança de uso — mas não em infraestrutura base

Escalabilidade mais fácil, o provedor assume parte da responsabilidade técnica

O Blockchain as a Service permite que empresas que não têm grande maturidade técnica em blockchain ou não querem investir pesado em infraestrutura possam acessar os benefícios dessa tecnologia com muito mais rapidez.

Conteúdo informativo. Não constitui oferta de valores mobiliários, serviços de câmbio ou pagamento. Rentabilidade passada não garante resultados futuros. A Azify atua diretamente ou por meio de parceiros devidamente autorizados, conforme o escopo.

Como o Blockchain as a Service funciona na prática: estrutura, arquitetura e integração via APIs plugáveis

Para entender o funcionamento real, vamos destrinchar os componentes típicos de uma solução Blockchain as a Service, e quais arquiteturas são mais usadas.

Estrutura e arquitetura típica – Uma plataforma Blockchain as a Service costuma ter os seguintes módulos ou camadas:

  1. Infraestrutura base (nodes / rede blockchain)

    • Nós de validação ou de observação (full nodes, light nodes)

    • Configuração de consenso (se permissionada: Proof of Authority, BFT, etc.; se pública ou híbrida)

    • Rede privada ou permissionada, se houver necessidade de controle regulatório

  2. Segurança, identidade e gerência de chaves

    • Chaves privadas armazenadas em HSM (Hardware Security Modules) ou módulos de segurança equivalentes

    • Criptografia, auditoria, logs, proteção contra ataques (DDoS, spoofing, etc.)

    • Autenticação, autorização, controle de acesso

  3. APIs e camadas de plugabilidade

    • APIs REST ou gRPC que permitem que aplicações externas consumam os serviços: emitir smart contracts, tokenizar ativos, registrar transações, consultar estado, etc.

    • SDKs ou bibliotecas para facilitar integração com linguagens ou plataformas diversas

    • Dashboard ou console de gerenciamento, para configurar políticas (por exemplo, permissões, limites)

  4. Camada de aplicação

  5. Governança, compliance e monitorament

    • Monitoramento de rede, de transações, de segurança

    • Políticas de compliance (anti-lavagem, know-your-customer, know-your-transaction)

    • Auditorias regulares

  6. Escalabilidade e infraestrutura de suporte

    • Hospedagem em nuvem ou híbrida, com alta disponibilidade

    • Backup, replicação, recuperação de desastres

    • SLAs de desempenho, latência, throughput de transações

Integração via APIs plugáveis – Uma das grandes vantagens do Blockchain as a Service é permitir que as empresas escolham quais componentes usar — plug and play — sem compromisso de resolver tudo internamente. Exemplos de funcionalidades plugáveis:

  • Integração de identidade digital: emitir certificações de identidade ou usar redes confiáveis externas para verificação

  • Emissão de tokens (fungíveis ou não-fungíveis)

  • Contratos inteligentes para automação de regras financeiras, compliance ou royalties

  • Registro de auditorias / logs para rastreabilidade

  • Multimoeda ou conectividade com diversos sistemas de liquidação ou câmbio (quando permitidos ou via parceiros)

Essa modularidade permite que empresas avancem etapa a etapa, testem, validem hipóteses, escalem quando necessário.

Exemplos de produtos e serviços oferecidos por Blockchain as a Service

Aqui estão alguns casos de uso típicos do que se pode oferecer via Blockchain as a Service:

  • Identidade digital distribuída: verificar identidades sem depender de bases centralizadas únicas; registros persistem, são auditáveis.

  • Registro distribuído/ledger compartilhado: para rastreabilidade em cadeias de suprimento, registros de propriedade, documentação digital etc.

  • Contratos inteligentes (smart contracts): automatizar pagamentos, liberar fundos automaticamente quando certas condições forem atendidas, gerenciar royalties, compliance embutido.

  • Tokenização de ativos: transformar ativos reais — imóveis, commodities, recebíveis, ações, cotas de fundos — em tokens digitais negociáveis ou que representem propriedade ou direitos.

  • Mercados digitais / marketplaces: dar suporte para marketplaces que operam em múltiplas jurisdições, múltiplas moedas, com liquidação via blockchain.

  • NFTs e certificados digitais: uso em arte, propriedade intelectual, bilhetes, certificados, rastreabilidade de origem etc.

Aplicações e oportunidades de mercado

Quais segmentos podem se beneficiar mais de Blockchain as a Service? Listamos alguns:

  • Fintechs e instituições financeiras: para lançar produtos financeiros inovadores (wallets, tokenização, microcrédito, seguros, etc.) sem construir toda infraestrutura.

  • Supply chain / logística: rastreabilidade de produtos, cadeia de alimentos, industrial, controle de qualidade, transparência, combate à falsificação.

  • Marketplaces: especialmente os que operam internacionalmente, com múltiplas moedas, vendedores em diferentes países.

  • Imobiliário: tokenização de imóveis, venda fracionada, garantia digital, liquidez para ativos antes “ilíquidos”.

  • Energia renovável/esquemas de crédito de carbono: tokenização de créditos ambientais, rastreio do ciclo, provedores de energia distribuída etc.

  • Setor público / registros governamentais: identidade, cadastros, registros de propriedades, licenças, votações, transparência etc.

Globalmente, o mercado de plataformas Blockchain as a Service está em forte crescimento. De acordo com relatório recente, estimativas apontam que o mercado global de Blockchain as a Service era de cerca de US$ 2,1 bilhões em 2024, com projeções de alcançar cerca de US$ 138 bilhões até 2033, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) em torno de 59,3%

No Brasil, há exemplos concretos de empresas oferecendo Blockchain as a Service/ticket tokenização com infraestrutura para ativos tokenizados, compatível com redes como R3 Corda, Hyperledger Besu e Hyperledger Fabric. 

Também em relatórios como o Universo Blockchain da PwC Brasil, há dados mostrando setor financeiro como principal adotante de blockchain, tokenização crescente, startups de blockchain atuando em Blockchain as a Service, etc. 

Regulamentação e compliance no Brasil: regras do Bacen, CVM e importância do compliance by design

Para empresas que consideram adotar Blockchain as a Service no Brasil, o aspecto regulatório é crítico. Alguns pontos-chave:

Órgãos regulatórios relevantes – No Brasil, diferentes entidades e legislações atuam de forma complementar para garantir segurança, transparência e integridade no mercado financeiro e de ativos digitais. Cada uma possui escopos específicos de fiscalização e normas que impactam diretamente empresas que operam com soluções digitais, incluindo modelos de Blockchain as a Service.

Compliance by design – Compliance by design significa incorporar requisitos regulatórios desde a concepção da solução, desde arquitetura, segurança, identidade, privacidade, governança, em vez de deixar para correções depois. Benefícios incluem:

  • menor risco de sanções ou multas;

  • maior transparência em auditorias;

  • confiança do cliente, investidores e parceiros;

  • aceleração de lançamento, pois menos retrabalho regulatório.

Exigências específicas no Brasil – Regras de KYC (conheça seu cliente), controle de lavagem de dinheiro (anti-money laundering - AML) e monitoramento transacional (KYT) para plataformas que lidam com ativos virtuais. Possível enquadramento como valores mobiliários, dependendo da natureza do token ou produto. Se um token representa participação em empresa ou contrato que promete retorno financeiro, pode ser regulado pela CVM

Regras de proteção de dados (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD) para quaisquer bases de dados que contenham informações pessoais. Segurança e auditoria: certificações, uso de ambientes seguros (ex: nuvem confiável, uso de HSM), criptografia, logs, redundância.

Quais as vantagens do Blockchain as a Service para empresas?

Adotar Blockchain as a Service pode trazer vários benefícios estratégicos:

  1. Redução de custos iniciais e operacionais: menos investimento em hardware, equipes especializadas, manutenção de rede blockchain, nos nós etc. Infraestrutura compartilhada ou sob demanda, pago conforme uso.

  2. Agilidade para inovar e lançar novos produtos: tempo de desenvolvimento e de entrada no mercado muito menor. Permite testar hipóteses, lançar provas de conceito, MVPs, e escalar rapidamente.

  3. Segurança e confiabilidade: infraestrutura preparada com melhores práticas de segurança: HSM, criptografia, auditorias. Redução de risco de erro operacional, vulnerabilidades e falhas.

  4. Escalabilidade modular e flexível: é possível escalar conforme demanda; usar somente os módulos necessários. Operações multimoeda, tokenização, smart contracts, conforme necessidade.

  5. Confiança regulatória: quando o provedor implementa compliance desde o início, torna mais fácil cumprir requisitos locais, regulatórios, fiscais. Transparência para clientes e parceiros.

  6. Foco na proposição de valor: a empresa pode focar em produto, experiência do cliente, monetização, diferenciação, em vez de infraestrutura blockchain.

Desafios e cuidados ao adotar Blockchain as a Service

Apesar de muitos benefícios, há desafios que qualquer empresa precisa considerar:

Integração tecnológica –  Integrar sistemas legados, ERPs, bancos de dados, sistemas de pagamento, carteiras, com blockchain nem sempre é trivial. Requer análises de compatibilidade, latência, performance. 

Maturidade regulatória variável –  O Brasil e muitos outros países têm regulamentos em evolução. Incertezas sobre enquadramentos de tokens, obrigações de reporte, possíveis mudanças legais. Empresas precisam estar atentas a compliance by design, flexibilidade. 

Segurança de dados e privacidade –  Proteção de chaves, criptografia forte, prevenção de vazamentos, LGPD, anonimização ou pseudonimização quando necessário. Também risco de smart contracts com falhas, auditorias de código são essenciais. 

Dependência de provedores externos –  Usar Blockchain as a Service significa confiar em terceiros para infraestrutura crítica. Risco de indisponibilidade, lock-in tecnológico, custo futuro, governança do provedor. 

Custos recorrentes e escalabilidade –  Embora o custo inicial seja menor, custos recorrentes (taxas de uso, transações, manutenção) podem crescer com escala; negociar SLAs é importante. 

Interoperabilidade –  Sistemas blockchain distintos, padrões, regulamentações diferentes entre jurisdições — é preciso garantir interoperabilidade ou escolher plataformas que permitam integração.

Cases práticos e exemplos de sucesso

Aqui vão alguns exemplos atualizados de empresas ou iniciativas que usam Blockchain as a Service ou modelos similares, para ilustrar como dar escala com segurança:

RTM / BBChain (Brasil) –  A RTM oferece uma solução Blockchain as a Service em parceria com a BBChain, permitindo operações com ativos tokenizados, compatível com redes R3 Corda, Hyperledger Besu e Hyperledger Fabric. A solução da RTM é operada em ambiente neutro, com segurança, governança, e hospedagem em nuvem da RTM, com conectividade à Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN). Esse exemplo mostra como empresas no Brasil já estão usando tokens digitais, contratos inteligentes, e integrando soluções robustas. 

Mercado Bitcoin –  Conforme o relatório Universo Blockchain da PwC, o Mercado Bitcoin é protagonista em tokenização, com ofertas de ativos tokenizados que já ultrapassaram centenas de milhões de reais. A empresa criou a tokenizadora MB Tokens. 

Monnos –  Também no estudo da PwC, a empresa Monnos aparece como pioneira oferecendo Blockchain as a Service ou serviços semelhantes, incluindo tokenização, Web3, e meios de pagamento que integram cripto para varejo, fidelidade etc. 

RTM Sandbox para o Drex –  A RTM lançou um sandbox em ambiente teste para o Drex (moeda digital do Banco Central), o que permite que empresas testem integrações antes de adoção em produção. Isso mostra como Blockchain as a Service pode servir também para preparação regulatória e inovação segura.

Como a Azify atua no mercado de Blockchain as a Service?

O modelo de Blockchain as a Service exige que provedores ofereçam não apenas infraestrutura técnica, mas também mecanismos de conformidade e segurança regulatória. A seguir estão os principais pontos da atuação da Azify nesse contexto:

A arquitetura é baseada em APIs plugáveis, permitindo que empresas escolham módulos de acordo com a necessidade — como tokenização, contratos inteligentes, identidade digital ou registros distribuídos. Esse modelo facilita o lançamento de protótipos (MVPs) e possibilita a expansão gradual com base na demanda.

A Azify disponibiliza suporte a múltiplas moedas, com capacidade de integrar transações locais e internacionais. A liquidação pode ocorrer via parceiros autorizados ou infraestrutura regulada, o que atende às exigências cambiais e regulatórias para empresas que operam em diferentes mercados.

Os módulos são estruturados com compliance by design, incluindo políticas de KYC (conheça seu cliente), AML/KYT (prevenção à lavagem de dinheiro e monitoramento de transações), auditorias e mecanismos de segurança como criptografia e HSM. Além disso, há integração com parceiros autorizados para garantir que operações financeiras ocorram dentro do escopo regulatório exigido no Brasil.

A Azify mantém processos de governança e monitoramento, com SLAs definidos, auditoria de código, relatórios de conformidade e ferramentas de transparência operacional, como logs e dashboards de controle. Isso permite que clientes acompanhem transações e atendam a requisitos de auditoria regulatória.

Impactos práticos para empresas – A adoção de Blockchain as a Service por meio da Azify pode trazer efeitos como:

  • redução no tempo de lançamento de produtos financeiros digitais;

  • menor custo inicial para operações baseadas em blockchain;

  • adequação às exigências de clientes, parceiros e reguladores;

  • possibilidade de escalar operações para novos mercados com diferentes moedas e estruturas regulatórias.

Em paralelo, é importante que qualquer empresa que avalie o uso de Blockchain as a Service considere alguns aspectos críticos antes da adoção:

  • verificar se o provedor possui compliance embarcado;

  • avaliar segurança, privacidade e mecanismos de auditoria;

  • analisar custos recorrentes, interoperabilidade e maturidade regulatória;

  • estruturar desde o início soluções modulares e escaláveis.

Assim, o Blockchain as a Service  funciona como um modelo que reduz barreiras técnicas e regulatórias, ao mesmo tempo em que dá às empresas espaço para concentrar esforços em diferenciais de negócio e expansão de mercado.

A Azify aparece como uma alternativa  nesse cenário, oferecendo soluções que unem tecnologia, segurança, compliance e suporte multimoeda. Se você quer expandir seu negócio financeiro digital com segurança e agilidade, esse é o momento de conversar com especialistas que já entenderam o mercado.



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