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Banking as a Service (BaaS): o que é, quando faz sentido e quais cuidados adotar?

Banking as a Service (BaaS): o que é, quando faz sentido e quais cuidados adotar?

15 de setembro de 2025

Banking as a Service (BaaS): o que é?

No cenário atual, lançar produtos financeiros de forma ágil e segura pode ser um desafio para empresas que não são bancos. O Banking as a Service (BaaS) surge como uma solução estratégica, permitindo que empresas ofereçam serviços como contas digitais, pagamentos e cartões, sempre por meio de parceiros autorizados e dentro do escopo regulatório. Neste artigo, você vai entender como o BaaS funciona, quando faz sentido adotá-lo e quais cuidados regulatórios e operacionais são essenciais para reduzir riscos.

O que é Banking as a Service (BaaS) e por que ele importa?

O Banking as a Service (BaaS) é uma solução que permite que empresas ofereçam produtos e serviços financeiros sem precisar construir toda a infraestrutura de um banco tradicional. Em outras palavras, é como ter uma estrada pronta para rodar seu carro, sem precisar construir o asfalto, permitindo que a operação seja rápida, escalável e segura.

Com o BaaS, empresas de diferentes setores — como fintechs, startups, marketplaces e varejistas digitais — podem disponibilizar serviços financeiros completos aos seus clientes, incluindo:

  • Contas digitais: abertura, manutenção e movimentação de fundos, com interface própria da empresa.

  • Pagamentos e transferências: operações instantâneas e programáveis, integradas à experiência do usuário.

  • Cartões de crédito ou débito: emissão de cartões físicos ou virtuais, customizados e com controle do cliente final.

  • Soluções de crédito e empréstimos: desde linhas de crédito para clientes até financiamento de produtos, via parceiros regulados.

Infográfico mostra como funciona o Banking as a Service (BaaS): banco fornece infraestrutura regulada, plataforma BaaS oferece APIs, core banking, KYC, pagamentos e cartões; empresas contratantes (fintechs, SaaS, marketplaces, varejistas) entregam serviços financeiros white-label para clientes finais com segurança e compliance.



Todo esse ecossistema funciona através de parceiros autorizados, garantindo que cada operação esteja em conformidade com Bacen, CVM, CONAR, Lei 14.478/2022 e demais normas aplicáveis. É fundamental destacar que a empresa que adota o BaaS não atua como instituição financeira ou oferece serviços de câmbio ou pagamento diretamente, mas sim expõe seus clientes a produtos e soluções de parceiros regulados, mantendo segurança jurídica, operacional e regulatória.

Além disso, o BaaS permite que empresas monitorem todas as transações, relatórios e indicadores de compliance de forma integrada, proporcionando maior transparência, auditabilidade e controle sobre a experiência financeira do cliente.

Importante: conteúdo informativo. Não constitui oferta de valores mobiliários, serviços de câmbio ou pagamento. Rentabilidade passada não garante resultados futuros. A Azify atua diretamente ou por meio de parceiros devidamente autorizados, conforme o escopo. Avalie riscos, impactos contábeis e fiscais com seus assessores.

Como o BaaS se diferencia dos modelos bancários tradicionais?

A principal diferença está na velocidade e flexibilidade. Enquanto criar um banco do zero demanda anos de investimento e processos regulatórios complexos, o BaaS permite:

  • Lançar produtos financeiros rapidamente

  • Integrar serviços via APIs padronizadas

  • Personalizar a experiência do cliente sem comprometer a segurança

Além disso, o BaaS oferece observabilidade completa das operações, permitindo monitoramento de transações, auditoria e relatórios de compliance.

Checklist de abertura segura no BaaS

  • APIs homologadas e documentadas

  • SLA definido com parceiros

  • KYC, PLD e combate a financiamento do terrorismo (FT)

  • Auditoria e relatórios de conformidade

  • Limites claros de exposição financeira

Qual é o tamanho do mercado global de Banking as a Service e quais tendências ele revela?

O crescimento do Banking as a Service (BaaS) não é apenas uma tendência pontual, mas um movimento global consolidado. De acordo com a Grand View Research, no relatório Global Banking as a Service Market, 2018-2030 o mercado mundial de BaaS movimentou cerca de USD 22,4 bilhões em 2022 e tem projeção de alcançar USD 74,5 bilhões até 2030, com uma taxa média de crescimento anual (CAGR) de 16,2% entre 2023 e 2030.

Esse avanço acelerado está diretamente ligado à demanda por plataformas digitais financeiras, que permitem a empresas de diferentes setores oferecer serviços bancários de forma modular, sem precisar construir toda a infraestrutura do zero. Em 2022, o segmento de plataformas foi o mais lucrativo, representando mais da metade da receita global, e também é apontado como o de crescimento mais rápido para os próximos anos.

Quando olhamos para a distribuição geográfica, a América do Norte liderou em 2022, respondendo por aproximadamente 33,7% da receita global, impulsionada principalmente pelo mercado dos Estados Unidos, que deve continuar crescendo de forma acelerada até 2030. Na Ásia-Pacífico, países como China, Índia e Japão também estão ampliando investimentos, refletindo a digitalização acelerada de seus sistemas financeiros.

Esses números reforçam que o BaaS deixou de ser apenas uma aposta para o futuro e já se consolidou como uma solução estratégica no presente. Para empresas que desejam escalar seus negócios, os dados de mercado indicam que a adoção de modelos de Banking as a Service pode se tornar não apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade para acompanhar a transformação do setor financeiro global.

Quais são os principais benefícios do Banking as a Service?

O Banking as a Service (BaaS) não é apenas uma alternativa prática ao modelo bancário tradicional — ele transforma a forma como empresas lançam e gerenciam produtos financeiros, trazendo benefícios que vão além da agilidade operacional. Entre os principais, destacam-se:

1. Agilidade no lançamento de produtos – Com BaaS, sua empresa não precisa investir anos em infraestrutura financeira própria. É possível lançar contas digitais, cartões de crédito ou débito, linhas de pagamento e até soluções de crédito de forma rápida, apoiado por parceiros autorizados pelo Bacen e em conformidade com a Lei 14.478/2022. Essa velocidade permite que empresas testem novos produtos no mercado, ajustem funcionalidades e respondam rapidamente às necessidades dos clientes, sem comprometer a segurança ou o compliance.

2. Redução de riscos regulatórios – Ao operar via BaaS, sua empresa atua dentro de um escopo regulatório seguro, minimizando exposição a problemas legais relacionados ao Bacen, CVM, LGPD ou órgãos de fiscalização. Como as operações dependem de parceiros homologados, é possível oferecer serviços financeiros sem se tornar uma instituição financeira, mantendo a segurança jurídica e garantindo que todos os processos de KYC, PLD/FT e auditoria estejam alinhados às normas vigentes.

3. Escalabilidade e flexibilidade operacional – As soluções de BaaS são baseadas em APIs robustas, que permitem escalar produtos financeiros de forma modular. Empresas podem expandir operações, integrar novos serviços ou atender a picos de demanda sem precisar investir em servidores próprios ou equipes técnicas extensas. Para fintechs, marketplaces e plataformas digitais, isso significa crescer rapidamente sem aumentar riscos operacionais.

4. Personalização e experiência do cliente – Mesmo sem operar como banco, sua empresa pode oferecer produtos financeiros totalmente customizados, com interface própria, branding e fluxo de experiência do usuário controlados internamente. Isso inclui personalização de limites, notificações, dashboards e relatórios para clientes finais. Ao combinar experiência do usuário com segurança regulatória, o BaaS permite criar soluções que atendem tanto às necessidades de compliance quanto às expectativas de conveniência e usabilidade do cliente.

Quais cuidados regulatórios e de compliance são essenciais?

O BaaS envolve aspectos críticos de compliance que devem ser observados cuidadosamente:

  • KYC (Know Your Customer) e PLD/FT: garantir identificação de clientes e prevenção de lavagem de dinheiro

  • Observância da Lei 14.478/2022: regula ofertas de ativos digitais e serviços financeiros no Brasil

  • LGPD: proteção de dados pessoais de clientes

  • Dependência de parceiros regulados: toda operação financeira precisa ser feita via instituições autorizadas

  • Checklist de auditoria: acompanhar SLAs, relatórios e indicadores de risco

Pontos-chave de compliance no BaaS

  • Documentação de homologações dos parceiros

  • Monitoramento contínuo de transações

  • Relatórios periódicos para órgãos reguladores

Atualizações regulatórias constantes

Como avaliar provedores de BaaS: critérios técnicos e regulatórios

Escolher um provedor de Banking as a Service (BaaS) confiável vai muito além de comparar preços ou funcionalidades básicas. É necessário realizar uma avaliação detalhada, que combine aspectos técnicos, operacionais e regulatórios, garantindo que sua empresa opere com segurança e dentro da lei.

Autorização regulatória – O primeiro passo é confirmar que o provedor está regularmente registrado junto aos órgãos competentes, como Bacen, CVM ou outros reguladores específicos. Essa verificação garante que os serviços financeiros oferecidos — como contas digitais, transferências ou emissão de cartões — estão amparados legalmente e que a empresa não estará exposta a riscos de operação irregular.

Infraestrutura de API e confiabilidade operacional – A integração via API é o coração do BaaS. É essencial avaliar:

  • Documentação técnica completa, clara e atualizada;

  • SLA (Service Level Agreement) definido, com métricas de disponibilidade, tempo de resposta e suporte;

  • Monitoramento contínuo da infraestrutura, incluindo alertas de falhas e capacidade de escalabilidade.

Esses pontos reduzem o risco de interrupções nos serviços e garantem uma experiência confiável para seus clientes.

Segurança e proteção de dados – O provedor deve cumprir integralmente a LGPD, implementando práticas robustas de cibersegurança, como criptografia de dados em trânsito e em repouso, autenticação multifator e protocolos de prevenção contra invasões. A segurança não é apenas técnica: políticas internas de acesso e auditorias periódicas também são essenciais para proteger informações sensíveis.

Governança e auditoria – Um bom provedor mantém relatórios regulares e revisões de conformidade, permitindo que sua empresa acompanhe todas as transações, incidentes e ajustes operacionais. A governança inclui:

  • Auditorias externas e internas;

  • Documentação de políticas de compliance;

  • Relatórios periódicos de risco e desempenho, que podem ser exigidos por reguladores.

Escopo de serviços e limites legais – Por fim, é crucial confirmar que o provedor oferece exatamente os serviços que você precisa, sem extrapolar limites regulatórios. Isso inclui:

  • Verificar se os produtos financeiros oferecidos estão dentro do escopo permitido;

  • Garantir que as integrações não criem exposição direta a serviços de câmbio ou pagamento sem autorização;

  • Avaliar se há flexibilidade suficiente para crescer ou adaptar produtos, sempre respeitando as normas aplicáveis.

Checklist de avaliação de provedores BaaS

  • Registro e autorização regulatória

  • Documentação e SLA de APIs

  • Segurança de dados e compliance LGPD

  • Governança, auditoria e relatórios periódicos

  • Escopo de serviços aderente e limites claros

Seguindo esses critérios, sua empresa consegue selecionar parceiros confiáveis, reduzir riscos regulatórios e operacionais e construir produtos financeiros seguros e escaláveis.

BaaS e fintechs: acelerando produtos com segurança

Para fintechs, o BaaS é uma ferramenta estratégica. Permite que startups lancem soluções financeiras sem precisar se tornar um banco, reduzindo custos e complexidade regulatória.

Exemplo: Uma fintech pode lançar uma conta digital para pagamentos instantâneos usando APIs de um parceiro BaaS autorizado, mantendo controle da interface e da experiência do usuário, mas sem operar como instituição financeira.



APIs de BaaS: funcionalidades e cuidados na integração

As APIs de Banking as a Service (BaaS) são o núcleo que conecta a infraestrutura financeira do provedor às aplicações da sua empresa. Elas permitem automatizar processos e oferecer serviços personalizados aos clientes, mantendo o controle operacional e regulatório. Entre as principais funcionalidades estão:

  • Abertura de contas digitais: criação de contas para clientes de forma rápida e automatizada, incluindo validação de dados e integração com sistemas de KYC e PLD/FT.

  • Movimentações financeiras: transferências, pagamentos e depósitos podem ser realizados em tempo real, com rastreabilidade completa das transações.

  • Emissão de cartões: geração de cartões físicos ou virtuais, gerenciamento de limites, bloqueios e integrações com bandeiras reconhecidas, tudo dentro das normas regulatórias.

  • Relatórios detalhados de transações: extração de dados financeiros e relatórios periódicos para auditoria, compliance e monitoramento de risco.

Para garantir segurança e conformidade, é essencial observar alguns cuidados na integração das APIs:

  • Validar limites de exposição financeira: definir tetos operacionais e monitorar transações para evitar riscos de liquidez ou excesso de exposição.

  • Monitorar logs e eventos de segurança: acompanhar erros, tentativas de fraude ou comportamento suspeito em tempo real, com alertas automáticos quando necessário.

  • Garantir compatibilidade com auditorias e relatórios regulatórios: manter registros completos, auditáveis e alinhados com Bacen, CVM e requisitos internos de compliance.

  • Atualizações contínuas: acompanhar mudanças regulatórias e melhorias do provedor para garantir que a integração permaneça segura e eficiente.

Dica: antes de ativar novas APIs, realize um teste de homologação em ambiente seguro para identificar possíveis falhas ou inconsistências na integração, evitando impactos na experiência do cliente e na conformidade regulatória.

Boas práticas em APIs BaaS

  • Homologação técnica antes do lançamento

  • Monitoramento contínuo de erros e performance

  • Alertas automáticos de transações suspeitas

Atualizações periódicas conforme regulamentações

O que é Liquidity as a Service (LaaS) e como se conecta ao BaaS?

O Liquidity as a Service (LaaS) é uma solução estratégica que fornece liquidez imediata para transações financeiras, garantindo que empresas e plataformas consigam honrar pagamentos e movimentações de forma rápida e eficiente. Esse serviço é particularmente relevante para exchanges de criptoativos, OTC desks, fintechs e plataformas de trading, onde a velocidade e a disponibilidade de recursos financeiros são determinantes para a operação segura e contínua.

O LaaS permite que sua empresa:

  • Facilite pagamentos instantâneos, eliminando atrasos em transferências entre contas ou plataformas

  • Reduza gargalos de liquidez, garantindo que sempre haja fundos disponíveis para transações de clientes ou parceiros

  • Integre-se com soluções de BaaS, criando uma experiência financeira completa e fluida, combinando a gestão de contas digitais com a liquidez necessária para operações complexas

Por exemplo uma exchange de criptoativos pode usar LaaS para manter liquidez constante em negociações, enquanto o BaaS gerencia contas digitais, emissão de cartões e movimentações fiduciárias de clientes, permitindo que toda a operação funcione de maneira integrada, segura e dentro do escopo regulatório.

Além disso, o LaaS oferece monitoramento em tempo real da liquidez, relatórios de exposição financeira e integração com auditorias, ajudando sua empresa a mitigar riscos operacionais e regulatórios, mantendo conformidade com Bacen, CVM e normas aplicáveis.

LaaS para exchanges e OTC desks: possibilidades e limites

Para OTC desks e exchanges, o LaaS oferece:

  • Agilidade na liquidez

  • Capacidade de atender picos de demanda

  • Operações dentro de limites regulatórios

Limites importantes:

  • Depende de parceiros autorizados

  • Exposição máxima definida por contrato

  • Compliance com KYC, PLD/FT e Bacen

Blockchain e BaaS/LaaS: fundamentos e aplicações

O blockchain é a tecnologia que garante registro seguro, transparente e imutável das transações, funcionando como um livro contábil digital compartilhado entre múltiplas partes. Em soluções de Banking as a Service (BaaS) e Liquidity as a Service (LaaS), o blockchain oferece benefícios estratégicos que vão além da segurança:

  • Rastreabilidade completa de transações: cada movimentação é registrada em blocos sequenciais, permitindo auditoria detalhada e detecção rápida de inconsistências ou atividades suspeitas.

  • Automação de processos com smart contracts: contratos inteligentes podem executar regras pré-definidas automaticamente, reduzindo erros operacionais, agilizando pagamentos e garantindo que condições regulatórias sejam atendidas antes da execução de qualquer operação.

  • Redução de intermediários e custos: como a tecnologia permite transações diretas e verificáveis entre partes autorizadas, é possível diminuir a dependência de intermediários tradicionais, otimizando recursos financeiros e operacionais.

Compliance aplicado ao blockchain

O uso do blockchain em BaaS e LaaS também fortalece a conformidade regulatória, oferecendo mecanismos que apoiam auditorias e proteção de dados:

  • Contratos inteligentes auditáveis: cada execução é registrada de forma imutável, facilitando a revisão por auditores internos ou externos e garantindo transparência perante órgãos reguladores.

  • Registro formal de operações: todas as movimentações ficam disponíveis para consulta, criando um histórico confiável para relatórios exigidos pelo Bacen, CVM ou outras autoridades competentes.

  • Proteção de dados sensíveis via criptografia: informações confidenciais de clientes ou transações são criptografadas, reforçando a aderência à LGPD e mitigando riscos de vazamentos ou acessos não autorizados.

Exemplo: uma fintech que oferece contas digitais via BaaS pode usar blockchain para registrar cada transação, garantindo rastreabilidade, execução automática de regras de compliance e segurança dos dados do cliente, sem comprometer a experiência do usuário.

Quais são os riscos e como mitigá-los?

Mesmo com parceiros regulados, existem riscos:

  1. Risco de integração tecnológica: falhas em APIs ou SLAs

  2. Risco regulatório: mudanças na legislação ou interpretação de normas

  3. Risco operacional: processos internos mal estruturados

  4. Risco de liquidez: dependência de parceiros em LaaS

Mitigação:

  • Monitoramento constante de operações

  • Auditoria regular de parceiros

  • Atualização de políticas internas de compliance

  • Treinamento contínuo da equipe

Importante: conteúdo informativo. Não constitui oferta de valores mobiliários, serviços de câmbio ou pagamento. Rentabilidade passada não garante resultados futuros. A Azify atua diretamente ou por meio de parceiros devidamente autorizados, conforme o escopo. Avalie riscos, impactos contábeis e fiscais com seus assessores.

Quais os casos práticos de aplicação de BaaS?

O Banking as a Service não é apenas um conceito teórico: diversas empresas já utilizam essa solução para acelerar produtos financeiros, otimizar operações e garantir conformidade regulatória. A seguir, apresentamos exemplos reais de como startups, fintechs e exchanges aplicam BaaS e LaaS de forma prática e segura.

1. Startup de pagamentos 

Uma startup de pagamentos pode lançar contas digitais e cartões utilizando BaaS, sem precisar se tornar um banco. O grande diferencial é que a empresa mantém a própria interface e experiência do usuário, enquanto todas as operações financeiras são conduzidas por um parceiro autorizado, garantindo conformidade legal. Esse modelo permite lançar novos produtos rapidamente, testar funcionalidades e escalar o serviço sem altos investimentos em infraestrutura financeira.

2. Fintech de crédito

Fintechs focadas em empréstimos podem integrar APIs de BaaS e LaaS para oferecer crédito instantâneo. Com o BaaS, a gestão das contas e movimentações fiduciárias é automatizada, enquanto o LaaS fornece liquidez imediata para que os empréstimos sejam concedidos de forma segura. A combinação garante agilidade operacional, monitoramento regulatório e mitigação de riscos, permitindo que a fintech concentre esforços em análise de crédito e experiência do cliente.

3. Exchange de criptoativos

Exchanges e OTC desks podem se beneficiar de LaaS para garantir liquidez imediata em transações de criptoativos, enquanto o BaaS gerencia a movimentação fiduciária, pagamentos e depósitos. Esse modelo cria uma estrutura híbrida, segura e escalável, em que a empresa pode operar dentro de limites regulatórios claros, mantendo auditoria, rastreabilidade e conformidade com normas do Bacen, CVM e LGPD.

Benefícios práticos do BaaS e LaaS

  • Agilidade no lançamento de produtos financeiros

  • Redução de riscos regulatórios

  • Escalabilidade sem necessidade de infraestrutura própria

  • Experiência do usuário personalizada

  • Observabilidade e auditoria contínua

O Banking as a Service permite que empresas lancem produtos financeiros rapidamente, com segurança regulatória e experiência personalizada para clientes. Já o Liquidity as a Service oferece liquidez imediata, essencial para operações complexas, especialmente em fintechs, exchanges e plataformas digitais, sempre dentro dos limites e compliance exigidos pelo mercado. Converse com nossa equipe para entender o escopo aplicável ao seu negócio.

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