17 de setembro de 2025

No Brasil, escolher um provedor de Banking as a Service (BaaS) confiável é essencial para empresas que querem oferecer serviços financeiros sem se tornar um banco completo. Este guia apresenta critérios técnicos, regulatórios e de segurança que ajudam sua empresa a avaliar fornecedores, destacando exemplos práticos da Azify para facilitar a compreensão e apoiar decisões seguras e escaláveis.
O que é Banking as a Service (BaaS) e como ele funciona?
Banking as a Service (BaaS) é um modelo que permite às empresas integrarem serviços financeiros diretamente em suas plataformas sem precisar se tornar um banco completo. Na prática, é como ter a infraestrutura de um banco pronta, acessível via APIs, para oferecer contas digitais, cartões, pagamentos e outros serviços.
Para empresas financeiras, BaaS acelera o lançamento de produtos e reduz custos operacionais. Para negócios não financeiros, como e-commerces ou fintechs, permite monetizar a base de clientes com soluções financeiras personalizadas.
A Azify, por exemplo, oferece um ecossistema BaaS que conecta empresas a serviços regulados, garantindo flexibilidade de integração e conformidade regulatória, sem expor a empresa a riscos de operação bancária direta.
Conteúdo informativo. Não constitui oferta de valores mobiliários, serviços de câmbio ou pagamento. Rentabilidade passada não garante resultados futuros. A Azify atua diretamente ou por meio de parceiros devidamente autorizados, conforme o escopo. Avalie riscos, impactos contábeis e fiscais com seus assessores.
Qual é o tamanho do mercado de BaaS no Brasil e por que isso importa na escolha de provedores?
Antes de definir critérios para selecionar um parceiro de Banking as a Service (BaaS), é importante observar o cenário em que esse mercado está inserido no Brasil. Em 2022, o setor movimentou US$ 538 milhões e, segundo projeções, DA Grand View Research, deve ultrapassar US$ 2 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 18,3% entre 2023 e 2030. Esse desempenho coloca o país como líder em crescimento na América Latina, respondendo por 2,4% da receita global do setor em 2022 e com perspectiva de protagonismo regional até o final da década.
O dado mais relevante é que a categoria de plataformas é hoje o maior e mais lucrativo segmento, e também aquele que cresce mais rápido. Isso significa que os provedores com maior destaque no Brasil tendem a oferecer infraestruturas tecnológicas robustas, com foco em APIs escaláveis e serviços modulares.

Fonte: Grand View Research
Para as empresas que buscam um parceiro de BaaS, esse contexto reforça dois pontos principais:
A competição será cada vez maior – com mais players oferecendo soluções, diferenciar-se exige avaliar critérios técnicos e regulatórios sólidos.
O momento de escolha é estratégico – entrar no mercado agora, com um provedor confiável, pode garantir vantagem competitiva à medida que a demanda se expande rapidamente.
Em outras palavras: o crescimento acelerado do mercado brasileiro de BaaS amplia oportunidades, mas também exige atenção redobrada na análise de parceiros. Avaliar a solidez tecnológica, a aderência regulatória e a capacidade de escalar junto com o mercado é o caminho para mitigar riscos e aproveitar esse movimento de expansão.
Quais critérios técnicos são essenciais para escolher um fornecedor de BaaS?
Escolher um provedor BaaS envolve avaliar a robustez técnica da plataforma. Alguns pontos-chave incluem:
1. APIs e integração com sistemas existentes
APIs (Application Programming Interfaces) permitem que sua plataforma se conecte ao serviço BaaS de forma automatizada. A Azify disponibiliza APIs documentadas, padronizadas e compatíveis com diversos sistemas, permitindo:
Operações em tempo real
Relatórios automatizados
Integração simples com ERPs e CRMs
2. Flexibilidade tecnológica
A tecnologia precisa se adaptar às demandas de crescimento da empresa. Plataformas rígidas podem limitar a inovação. A Azify utiliza arquitetura modular, garantindo que novas funcionalidades possam ser integradas sem reconfiguração complexa.
3. Monitoramento e SLAs
Sistemas de observabilidade e acordos de nível de serviço (SLAs) garantem estabilidade e resposta rápida a incidentes. A Azify mantém monitoramento 24/7 e SLAs claros para uptime e suporte técnico.
Como o compliance e a regulamentação impactam a escolha do BaaS?
No Brasil, operar serviços financeiros exige atenção a normas do Bacen, CVM, Lei 14.478/2022 e regras de prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) e financiamento ao terrorismo (FT).
Requisitos legais e certificações – Empresas devem assegurar que seu provedor BaaS esteja regularizado e autorizado a operar conforme as normas. A Azify mantém:
Certificação de parceiros regulados pelo Bacen
Auditorias periódicas de compliance
Políticas de KYC (Conheça seu Cliente) e PLD/FT
Governança e auditoria – Transparência e rastreabilidade são essenciais. A Azify oferece dashboards de auditoria e relatórios que permitem que empresas acompanhem o cumprimento de requisitos legais e regulatórios.
Quais medidas de segurança e proteção de dados são essenciais?
A segurança é central para qualquer operação BaaS. Alguns critérios incluem:
Criptografia de dados: Proteção de informações sensíveis em trânsito e armazenamento.
Monitoramento contínuo: Sistemas de detecção de fraudes e alertas em tempo real.
Políticas de acesso: Controle rigoroso de permissões e autenticação multifator.
A Azify implementa todas essas práticas, garantindo que dados de clientes e transações permaneçam seguros, alinhando-se à LGPD e normas internacionais de proteção de dados.
Como avaliar a escalabilidade e performance de um fornecedor de BaaS?
Para empresas que planejam crescimento rápido, é essencial escolher uma plataforma de BaaS que consiga acompanhar a demanda sem comprometer a performance e a experiência do usuário. Avaliar a escalabilidade vai além de números: envolve analisar como o sistema responde a picos de tráfego, expansão de clientes e aumento de volume de transações de forma consistente.
Um primeiro ponto a considerar é a capacidade de crescimento da plataforma. É importante verificar se o provedor consegue suportar um aumento significativo de usuários e transações simultâneas sem perda de velocidade ou interrupções. Plataformas com arquitetura modular e infraestrutura elástica são mais preparadas para absorver essa demanda, garantindo que o crescimento do seu negócio não seja limitado por limitações técnicas.
Outro aspecto crítico é a estabilidade da plataforma. Fornecedores sérios realizam testes de stress regulares e mantêm monitoramento constante para prevenir downtime ou falhas inesperadas. A capacidade de identificar e corrigir problemas antes que impactem operações é um diferencial importante para empresas que dependem de serviços financeiros em tempo real.
O suporte técnico especializado também faz parte da avaliação. Ter acesso a equipes treinadas, capazes de resolver problemas rapidamente e implementar atualizações sem afetar a operação, garante que sua empresa permaneça ágil e confiável perante clientes e parceiros.
A Azify, por exemplo, oferece soluções escaláveis e robustas que suportam expansão em nível nacional, combinando alta disponibilidade, monitoramento contínuo e suporte técnico dedicado, mantendo a experiência do usuário consistente e segura mesmo diante de volumes crescentes de transações.
Qual é a perspectiva do mercado de BaaS no Brasil e como isso influencia na avaliação de provedores?
Como mencionado anteriormente, o mercado de Banking as a Service (BaaS) no Brasil está em plena ascensão. Em 2022, o setor movimentou US$ 538 milhões, e a projeção é alcançar US$ 2,05 bilhões até 2030. Esses números posicionam o Brasil como líder em crescimento da América Latina, com papel estratégico na consolidação regional desse modelo.
Um dado relevante do relatório é que as plataformas concentraram 57,55% da receita em 2022, configurando-se como o maior e mais lucrativo segmento do BaaS no país. Isso reforça a importância de avaliar, nos provedores, a robustez da plataforma tecnológica e a capacidade de oferecer APIs escaláveis, observabilidade e serviços modulares.
Outro ponto é que, além do crescimento acelerado, existe um movimento de competitividade crescente: players globais e locais estão expandindo presença no Brasil, o que aumenta as opções de parceria, mas também exige um processo de análise mais rigoroso.
Diante disso, empresas que pretendem adotar BaaS devem observar três fatores-chave ao avaliar provedores no Brasil:
Maturidade tecnológica da plataforma → considerando que esse é o segmento que lidera o crescimento, escolher provedores com APIs seguras, documentação clara e capacidade de integração rápida é essencial.
Aderência regulatória e compliance → em um mercado regulado pelo Banco Central, CVM e LGPD, a conformidade deve estar incorporada desde a concepção (“compliance by design”).
Capacidade de antecipar tendências → como o mercado brasileiro é o mais dinâmico da América Latina, provedores que oferecem soluções multimoeda, escalabilidade internacional e integração com novos modelos (como cripto e tokenização) tendem a ser mais estratégicos a longo prazo.
Em outras palavras: o crescimento do mercado de BaaS no Brasil cria oportunidades enormes, mas só será sustentável para empresas que escolherem parceiros alinhados em plataforma, regulação e visão de futuro.